Guaramirim

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

JB e WEG Tintas, parceiras na preparação de cidadãos responsáveis

Educar para o Desenvolvimento é construir o Cidadão do Futuro, é com essa frase e pensamento em comum que o Jornal de Bairros divulga nesta edição, mais um nome de peso que passa a constar na lista de parceiros do Projeto Redescobrindo os Bairros de Guaramirim: a WEG Tintas.
A maior empresa do município será responsável por uma vertente do projeto, intitulada Cidadão do Futuro e que também envolverá um universo de aproximadamente 380 alunos na faixa etária de 8 a 10 anos. Eles participarão de palestras ministradas pela equipe WEG TINTAS, com cronograma prévio. As atividades terão como tema “Educar para o Desenvolvimento é construir o Cidadão do Futuro”. Esta atividade é exclusiva da WEG TINTAS, acompanhada pelo Jornal de Bairros e apoiada pela Secretaria Municipal de Ensino, Câmara de Vereadores Mirins e alunos do curso Técnico em Magistério da E.E.B Professor Heleodoro Borges de Jaraguá do Sul.
Esse projeto é de relevância social, tendo em vista, à importância de se discutir a educação em toda sua amplitude. A meta é abrir um espaço para discussão do assunto, e além da presença do veículo Jornal de Bairros, ampliar as ações com palestras, oficinas e reuniões, atingindo a sociedade com a participação maciça dos jovens. 

 O diretor Superintendente da WEG Tintas, Reinaldo Richter concedeu entrevista ao JB sobre o a parceria:
No que consiste o projeto Cidadão do Futuro, dentro da iniciativa do Redescobrindo os Bairros de Guaramirim?
O projeto busca mostrar aos jovens as opções de carreira que eles têm em empresas da região. Isso será realizado através de palestras nas escolas e visitas à fábrica, como modo de aproximar a empresa da realidade deles.
Qual a intenção da empresa Weg neste projeto?
Nosso objetivo é incentivá-los a planejar o próprio futuro profissional, sabendo exatamente o que o mercado local precisa. Assim, os alunos podem buscar a capacitação mais adequada.
Qual a relevância de um projeto como esse aos jovens guaramirenses?
Uma das etapas fundamentais na formação do caráter de uma pessoa é o conhecimento do local onde vive. Quando se conhece, se respeita. Os jovens de Guaramirim, ao aprender sobre a história de sua cidade e as oportunidades que ela oferece, com certeza estarão mais aptos a fazer parte da sociedade, contribuindo para o desenvolvimento e crescimento da região.
Haverá a participação da família e da comunidade onde o aluno está inserido?
O projeto é completo justamente por envolver todos os pontos de contato do aluno, partindo de sua família, escola, bairro e chegando até a cidade. Assim, os jovens percebem as relações que existem entre todos os níveis e chegam à conclusão que seus atos influenciam não só os que estão mais perto, mas toda a sociedade.
Essa responsabilidade social é uma marca registrada da WEG tintas? Quais outras ações com essa finalidade estão sendo desenvolvidas?
A WEG tem uma atuação destacada nas comunidades de toda a região, principalmente em projetos de cultura, educação e preservação do patrimônio histórico. A WEG Tintas, como empresa do Grupo WEG, tem essa participação comunitária em seu DNA.

Tibaji elege nova diretoria e debate prioridades

A localidade interiorana do Tibaji renovou a diretoria da Associação de Moradores no último dia 18 (sábado). Foi eleita por consenso a chapa presidida por Dorildo Ochner tendo como vice-presidente Isabel Cristina Longhi Ribeiro.
Após a eleição foram debatidas entre os presentes as prioridades 2011 que a associação encaminhou para a prefeitura municipal no mês de março. Na lista de melhorias os moradores elegeram a infraestrutura como necessidade emergencial. Entre elas, alargamento, colocação de macadame e patrolamento  constante das vias; melhorias na iluminação pública com a colocação de luminárias mais potentes; construção de ponto de ônibus próximo  a casa do Sr. Antônio Sembarski; ampliação da rede elétrica de baixa tensão; cobertura de linha telefônica fixa.
 Também foi discutida a busca de um terreno para construção de uma área de lazer para a comunidade. Ficou definido que a nova diretoria da Associação de Moradores fará contato com a empresa Confloresta dona de muitas áreas de terra na região para ver a possibilidade de doação de um terreno que será destinado a esta obra.
O presidente do Clic (Conselho de Líderes Comunitários de Guaramirim), Charles Longhi, pediu à nova diretoria que organize um Núcleo de Defesa Civil (Nudec) para atuar na localidade em sintonia com a Defesa Civil do município.

Área de lazer e pavimentação são pedidos do Vila Carolina

A instalação de uma área de lazer é a grande necessidade dos cerca de 400 moradores da localidade da Vila Carolina, há muito tempo. O bairro não oferece um local para reunir a comunidade e ter esse espaço para promover eventos esportivos e oferecer lazer as crianças e adultos. Desde que foi criado, há mais de 20 anos o bairro busca a implantação de uma área de lazer com parque infantil, área de festa e campo de recreação.
O presidente da Associação de Moradores, recém leito, Silvio Monteiro Muniz, comentou que “sem esse espaço fica muito difícil promover qualquer atividade para os moradores”.
 Pavimentação das ruas, também é estabelecida pelo presidente como sendo outra prioridade neste momento.  Sílvio destacou que na audiência pública realizada no ano passado com os moradores o prefeito disse que a pavimentação teria início no mês de maio 2011, no entanto alguns dias atrás o Secretário Neto anunciou que no máximo 60 dias estariam iniciando a pavimentação, porém em um evento que aconteceu no começo do mês na localidade do Bairro Rio Branco o prefeito comentou que somente em dezembro terá início as obras de pavimentação. “São três datas diferentes e nós estamos sendo cobrados pelos moradores. Gostaríamos de uma reunião com o prefeito para acalmar a população”, finalizou.
Essas reivindicações serão levadas ao executivo municipal pela Associação de Moradores. Ela tem um papel fundamental dentro da comunidade, sendo o porta-voz dos moradores perante os órgãos públicos.
Outra competência da Associação é promover atividades de integração e de algumas melhorias na localidade sem a constante necessidade de ajuda do poder público. Por exemplo, Dias das Mães, Dia da Criança, Semana do Meio Ambiente, Mutirão de Limpeza do Bairro, Limpeza de rios e ribeirões, Campanhas de agasalho e alimentação para pessoas carentes, Conscientização os moradores sobre o destino correto do lixo e materiais recicláveis e outros de acordo com a realidade de cada bairro ou localidade.

Intercâmbio entre os Legislativos Mirins

Na manhã do último dia 15 de junho aconteceu a 8ª sessão da Câmara de Vereadores Mirins de Guaramirim. Na oportunidade os membros do Legislativo Mirim, receberam a visita da Câmara Mirim de Jaraguá do Sul que veio conhecer os moldes de como o programa é desenvolvido, uma vez que na cidade vizinha a atividade está sendo desenvolvida de maneira diferente. Acompanharam os Vereadores mirins de Jaraguá do Sul, as professoras Eluisa e Josiane.
A sessão foi desenvolvida da maneira tradicional com o intuito de que os mirins visitantes pudessem entender tecnicamente como funciona uma sessão legislativa mirim.
Inicialmente a professora Eluisa fazendo uso da palavra para enaltecer o modo brilhante como os mirins de Guaramirim, assumem seus papéis e que o exemplo deles servirá de lição positiva e consequentemente os pequenos vereadores de Jaraguá do Sul poderão se espelhar.
 Por sua vez a professora Josiane que também atua na coordenação do programa mirim da cidade vizinha, ressaltou que o trabalho da Câmara Mirim serve de exemplo no sentido de despertar nos estudantes o gosto pela política embasada na ética e na moralidade pública. Já Joel que ocupa a função de coordenador do programa educativo “Câmara.com” de Jaraguá do Sul, ao se manifestar registrou que se sentia feliz em ver a atuação assertiva dos vereadores mirins de Guaramirim, aproveitando para solicitar apoio no sentido de fortalecer o programa mirim de sua cidade que agora esta dando os seus primeiros passos efetivos.
“Vocês vão servir de exemplo para a gente, porque ainda estamos começando. Acho muito importante desde cedo saber nossos direitos e deveres”, afirmou a presidente da Câmara Mirim de Jaraguá do Sul, Amanda Rafaela Blesing Naizer, acompanhada do prefeito mirim Emanuel da Silva. Em Guaramirim, o presidente da Câmara mirim é Lucas Schmitt Ranguelim, da Escola Almirante Tamandaré.

Escola tem dois motivos para comemorar

O último dia 10 foi muito importante, para professores, direção e alunos da Escola José Dequêch no Bairro Corticeira, mas a data ficará na memora de um educador em especial: Professor Jadir dos Passos. Uma homenagem marcou a passagem do aniversário de Jadir e no mesmo dia ele comemorou 25 anos de profissão, dedicados a Escola José Dequêch, onde além de professor, já exerceu as funções de orientador e diretor, e hoje auxilia no setor administrativo da unidade.
A diretora Marlene Inês Simon, que está à frente da escola há pouco mais de seis meses, lembrou a importante contribuição do educador para a trajetória de sucesso da escola. “Eu aprendi muito com o professor Jadir, ele é justo para com sua profissão e já faz parte da história José Dequêch”, finalizou.
Emocionado, Jadir assistiu uma apresentação dos alunos do maternal, orientados pelas professoras Elaine Fernanda Kieckhoefel e Izangela Pezavento. As crianças cantaram e dançaram destacando as principais qualidades e características do educador.
As professoras Elaine Fernanda, Janderléia da Veiga que hoje são colegas de profissão de Jadir, têm muito que agradecê-lo. Ele teve importante papel na educação das jovens já que ambas foram alunas do professor durante o ensino fundamental. “Ele era fantástico e continua tendo minha admiração. É muito responsável e tem compromisso realmente com sua carreira, um exemplo a ser seguido”, afirma Janderléia lembrando que Jadir lhe ensinou a disciplina de matemática na quinta série do ensino fundamental. Iris Lais Santos, estagiária da secretaria da unidade também teve Jadir Passos como professor no período em que estudou na Escola José Dequêch. 


Docinhos secos: tradição que resgata a história

Os ingredientes como farinha de trigo, ovos, açúcar, margarina e o fermento em pó estavam em cima da mesa, prontos para juntos formarem uma massa que depois de assada se torna deliciosos biscoitos secos.  Esse foi o primeiro passo que os alunos do maternal do Centro de Educação Infantil Roseli Ulmann, no Bairro Caixa d’Água, presenciaram na casa da “Oma Lore” em visita no último dia 8 de junho. Lore já trabalhou como merendeira em unidades de ensino no Bairro Caixa d’Água e em outras localidades.
A atividade, parte das ações do Projeto Redescobrindo os Bairros envolveu 10 alunos da faixa etária de quatro anos. Eles aprenderam passo a passo como se faz os biscoitos, conhecidos somente das prateleiras dos mercados. Em seu sítio a Oma Lore mora, pode compartilhar seus conhecimentos culinários com as crianças. A alegria e descontração contagiaram o ambiente. As crianças se divertiram ajudando a Oma a fazer os biscoitos.  
Durante a visita, as crianças tiveram a oportunidade de exercitar aquilo que aprendem em sala de aula, como a contagem dos ovos e letrinhas dos nomes feitas com massinhas. Além de uma experiência única para as crianças. As professoras explicaram como eram os fogões a lenha de antigamente e os costumes das famílias de anos atrás.
Para a supervisora de educação infantil, Eliane Marques Nitz, esse é um momento de aprendizado duplo para as crianças, que além de conhecerem a história da sua comunidade, descobriram a importância das pessoas como formadoras da sociedade em que estão inseridos.  “Além do contato das crianças com as pessoas mais experientes do lugar onde vivem, momentos como esses proporcionam a valorização das pessoas que constroem no dia a dia a história do município”, relata Eliane. Participaram da atividade as professoras, Leonira Pivotto, Daniele Barth, Ana Cristina Mikulis, Idair F. do Nascimento e a diretora Juraci Maria da Silva. 


As casas antigas e suas ricas histórias

As casas mais antigas do bairro, seus moradores e suas histórias foram os temas escolhidos pelos alunos do 1º ano orientados pela professora Débora Zimmermann. A turma também realizou um passeio pelo bairro e descobriu que na localidade há três casa bem antigas. Numa dessas residências morou os patriarcas de uma das famílias mais tradicionais do bairro, os Lombardes. Lá as crianças conheceram os cômodos das casas e como as famílias viviam há algumas décadas atrás. “Eles dormiam no sótão em colchões de palha e coberta de pena de galinha”, confirmaram os alunos à reportagem do JB.
Muito divertido também foi conhecer o quintal da casa, que tem um lago e muitos animais. Durante a visita as crianças também aprenderam sobre os instrumentos utilizados na roça e na lida com os animais, e descobriram ainda que a maioria dos alimentos eram produzidos no terreno da casa, como o feijão, milho, arroz, açúcar mascavo, leite, ovos, farinha de trigo etc.
A casa visitada foi erguida em 1931 e de acordo com Elisete Lombarte, nora do casal Ilário e Esélia Lombarde, que eram proprietários da casa, a moradia que ficou de herança a uma das filhas do casal será transferida para outro terreno. “Temos a intenção de deixar como forma de preservar a história da família para as gerações futuras. Por isso que o projeto Redescobrindo os Bairros é muito interessante, para as crianças saberem da onde vieram, e relembrar e conhecer como eram as épocas passadas”, confirma Elisete.
Além dessas visitas as moradias e a alguns lugares do Bairro, os alunos e a comunidade contribuiu com objetos antigos para a composição da exposição. Entre os artigos estava o álbum de família dos Lombarde, trazido por Elisete. Segundo ela, há fotos datadas de 1920.
Participaram do projeto as professoras: Eliane Aparecida Vieira Pereira, Giseli Aparecida Borges Nicolini, Rúbia Bylaardt Claas, Débora Zimmermann, Vanessa Amabile de Carvalho, Silvania Maria da Silva, Kerlin Aparecida Haslinger dos Santos, Vanessa Miranda Vaz, Lilian de Fátima Pavoski. 


O bairro sob o olhar das crianças

Todos os 220 alunos do ensino infantil e fundamental da Escola Professor Gustavo Tank, no Bairro Vila Amizade se empenharam durante quase dois meses na elaboração de pesquisas e trabalhos do Projeto Redescobrindo os Bairros. De acordo com a diretora da unidade, Carolina dos Santos Lima, a participação dos alunos resultou em maquetes, cartazes, mapas, livros e desenhos que foram expostos no pátio da escola nos dias 16 e 17 de junho para a visitação dos pais e toda a comunidade. “Tivemos a preocupação de envolver todas as disciplinas e todas as turmas nesse importante projeto de resgate das histórias dos Bairros”, disse.
Tendo como base visitas há alguns pontos dos bairros, os alunos dos 4º e 5º anos, que estão estudando na disciplina de geografia, o tema Relevo, desenvolveram maquetes bem criativas e coloridas destacando as montanhas, rios, e características da geografia do bairro. Através de fotos e do que viram no comércio e nas ruas dos bairros, eles enumeraram os serviços públicos e os estabelecimentos escassos na região.
Semelhante trabalho foi confeccionado por alunos do ensino infantil, que juntamente com os pais e professoras fizeram um passeio pelas ruas dos bairros e confeccionaram maquetes evidenciando suas casas. “As crianças trouxeram suas casas na maquete e juntos em sala de aula fizeram uma maquete com todas as casas”, afirmou a diretora. Já na disciplina de educação física os estudantes pesquisaram sobre brincadeiras, jogos e brinquedos de antigamente e ao longo do ano irão interagir através de brincadeiras e brinquedos feitos por eles mesmos durante as aulas.

Caixa D’Água: O bairro que surgiu com a ferrovia

“A história de vocês faz a nossa história”, foi com essa afirmação que a professora Maria Roseli Micheluzzi agradeceu a participação dos três convidados que participaram de um bate papo com os alunos dos 4º e 5º anos da Escola Padre Mathias Maria Stein no Bairro Caixa D’Água, como programação do Projeto Redescobrindo os Bairros. Dona Melânia Mosar, de 74 anos; Sr. José Soares, 86; e Dona Anésia Maria da Silva, de 73 anos, relembraram aspectos históricos e curiosos da vivencia no bairro há mais de 60 anos.
Segundo os relatos dos entrevistados, o bairro se formou com a construção da rede ferroviária que liga Joinville a São Francisco do Sul, construção essa, que tem mais de 100 anos. “Os moradores eram operários que trabalhavam na manutenção da malha ferroviária. Como não havia máquinas que auxiliavam no conserto, eles faziam tudo manualmente”, relembrou José Soares.
O nome do bairro também foi uma das questões abordadas pelos alunos. Conforme explicaram os convidados, na época havia a famosa Maria Fumaça, trem movido a vapor, sendo que o combustível era a água e lenha. Para abastecer os trens com água, abundante na região, os próprios construtores da ferrovia, ergueram uma enorme caixa de água abastecida com água do Rio da Prata. Outra situação curiosa lembrada pelos três, foi como iniciou o comércio. “Muitos moradores vendiam lenha para o maquinista e outros produtos, como frutas, palmito pinga etc.”, disse Dona Melânia.

A querida professora Luiza Bylaardt

Reunidos na pequena sala de aula da Escola Jacu-Açu no bairro de mesmo nome, estavam de um lado ex-alunos, hoje adultos e com família constituída, e do outro, os atuais estudantes da unidade. Mas a intenção dos dois grupos era a mesma: Homenagear a primeira professora da escola, Luiza Bylaardt e relembrar momentos felizes e curiosos de sua trajetória como educadora, função que desempenhou por 27 anos na Escola Jacu-Açu. A unidade educacional tem mais de 110 anos.
Essa foi a atividade desenvolvida pelas professoras Maria do Carmo F. Jacobi, Eugênia Olos Moura e pela diretora Elisabeth Mohr, como parte do projeto Redescobrindo os Bairros. Cerca de 20 ex-alunos dos primeiros anos de trabalho (1956-1969) e os últimos que estudaram em 1982 com a professora Luiza Bylaardt participaram de uma tarde descontraída em que teve como protagonista a educadora aposentada de 74 anos. “Quando pensamos como iríamos fazer o projeto, logo me veio à mente homenagear essa pessoa tão querida e que fez e faz parte da vida de muitas pessoas aqui no bairro. Ser lembrada assim com tanto carinho, amor, gratidão e respeito não é pra qualquer um”, afirmou a diretora Elisabeth.
A ex-aluna Edeltraud k. Giesch recordou um dos momentos mais difíceis de sua vida, em que a professora lhe estendeu a mão e lhe acolheu com carinho e dedicação. “Quando eu tinha 11 anos minha mãe faleceu, eu me lembro de sempre pedir colo para a professora Luiza. Eu chorava muito, e ela me acalmava sendo muito solidária”, disse.
Outros ex-alunos relembraram situações vividas na escola que também marcaram suas vidas.
Já os 22 estudantes do Jardim ao 5º ano questionaram a professora sobre como era lecionar numa época em que os recursos eram limitados e a principal renda familiar ainda vinha da roça. “Cheguei a ter 48 alunos em quatro turmas diferente na mesma sala de aula. Não tínhamos sempre, mas me lembro de pedir ao dono do açougue para que guardasse ossada de vaca para fazermos sopa. Os alunos ajudavam trazendo legumes de casa e na elaboração da comida”, disse Dona Luiza. O idioma também era um problema na sala de aula, pois, a maioria dos alunos não sabia o português, pois se comunicavam em alemão.
Dona Luiza disse ainda que os alunos caminhavam grandes distancias descalços para chegar a escola e a situação era pior no inverno. “Esquentávamos água no fogão a lenha e colocávamos os pés deles para aquecê-los”.
O prefeito Nilson Bylaardt, que é filho e também recebeu os ensinos didáticos da mãe também participou da atividade na Escola Jacu-Açu. 



A leitura ao alcance de todos os Bairros

No próximo dia 27 (segunda-feira) será a vez da comunidade do Bairro Corticeira de receber o projeto Biblioteca Itinerante em Guaramirim. O micro ônibus que leva o acervo da Biblioteca Pública aos bairros estará no pátrio do Cras da localidade. Ao todo o projeto já atendeu cinco bairros desde o início das atividades, no dia 14 deste mês.
Além do empréstimo de livros, a população poderá assistir a mini-sessões de filmes da videoteca e as crianças participarão de rodas de contação de histórias.  Segundo o diretor da Fundação Cultural, Anderson Floriano, o interessado pode emprestar o livro na primeira vista ao bairro e entregar na segunda visita que deve ser realizada no mês de julho.
Este projeto foi colocado em prática porque a partir de agosto a Biblioteca Pública Municipal de Guaramirim estará em sua nova sede, com uma estrutura totalmente adequada para atender à população, com cyber café e arquivo histórico. Enquanto o prédio passa por reformas e acontecem as mudanças, acontecerá o projeto Biblioteca Itinerante, até em meados de agosto.
A Biblioteca Itinerante funciona de segunda-feira à quinta-feira, no período matutino, das 8h30 às 11h30, e vespertino, das 13h30 às 16h30.