Guaramirim

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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

 
    No dia 29 de junho de 2011 os alunos do 5º ano da Escola Isolada Iaro Eugenio Hansch visitaram a redação do Jornal do Vale do Itapocu e Jornal de Bairros. 
   As redações produzidas pelos estudantes após a visita estão sendo publicadas neste blog do jornal de Bairros de Guaramirim.




Um dia no Jornal do Vale

No dia 29 de junho nossa escola foi ao Jornal do Vale. Nós fomos de ônibus e fomos recepcionados pela Dona Odila.
Na primeira sala ela nos falou de como é importante saber ler e escrever. Na segunda sala, a Tatiana nos deu um jornal para que procurássemos palavras erradas. 
Na terceira sala, nós vimos o Jeferson construindo uma página do jornal que depois iria para a máquina de impressão.
A dona Odila também nos mostrou uma penteadeira e um baú que pertencem à família há muitos anos.
Nós ganhamos um pacotinho de guloseimas, todos adoraram. Parabéns dona Odila, Tatiana e Jeferson pelo trabalho que vocês realizam.
Victor Henrique Altini

O passeio ao Jornal

Nós fomos ao passeio no dia 29 de junho. O ônibus chegou às 13h15.  Quando chegamos lá fomos recebidos por dona Odila. Ela nos falou sobre a importância da leitura. Se não lermos, não saberemos escrever. O jornal é um meio de comunicação muito importante.
Lá eles escrevem o Jornal de Bairros, que traz assuntos dos bairros. Depois, fizemos uma pesquisa em um jornal para acharmos erros de ortografia.
Quando fomos à outra sala, vimos Jeferson. Ele nos mostrou diagramas que o orientam como o jornal deve ser montado.  Dona Odila nos falou um pouco da história da casa em que funciona o jornal. Nos mostrou uma penteadeira de 120 anos e um baú de 75 anos, móveis que pertencem à família. Ganhamos guloseimas e também fomos até uma gruta.  A parte que eu mais gostei foi quando procuramos os erros de ortografia.
Guilherme Leier


Um encontro com o tempo



Barro BRANCO

Foi com a música A Paz, da banda Roupa Nova, que os alunos da Escola Vereador Heitor Antonio da Silva iniciaram o encontro, na manhã de 18 de outubro, com moradores do Bairro Barro Branco, convidados para o Projeto Redescobrindo os Bairros da unidade de ensino. A escola, multisseriada, atende crianças do 1° ao 4° ano, e segundo o registro oficial, funciona desde 1946, quando se situava próxima à igreja do bairro. Dona Tereza Vich, 81 anos, rebate a informação, afirmando que estudou na escola na década de 30, em uma sala cedida por José Vailatti. “O meu professor foi Cantalício Flores”, relembra, citando o conhecido benfeitor de Guaramirim. Ela conta que a escola era uma construção de madeira, distante do chão e acessada por uma escada. O mobiliário da sala dispunha apenas da lousa e das carteiras com seus espaços para os tinteiros, onde os alunos se sentavam em grupos.   De todos os convidados presentes, apena Tereza Vich e sua xará Tereza Orzeckowicz, 53, filha do vereador que se tornou patrono, estudaram na unidade de ensino, que nos seus primeiros anos se chamou Escola Isolada Barro Branco. E por que Barro Branco? Essa ninguém soube responder com certeza.
Os outros convidados estudaram em suas terras de origem, antes de imigrarem para Guaramirim. Porém, as perguntas que as crianças fazem sobre o passado escolar se aplicam a quem estudou em qualquer escola na época.
 O senhor Ari Van Den Bylaardt, 81, conta que freqüentou os bancos escolares até a 3ª série. “Naquela época, o ensino público era só até a 3ª série. Se quisesse estudar mais, teríamos que ir para o ‘centro’ e pagar por mais estudo”, disse.

Surras

Todos são unânimes ao afirmarem que, antigamente, havia mais respeito pelo professores. Em parte, porque se não houvesse, apanhava-se dos mestres sem a menor cerimônia. O senhor Osvaldo Giovanella conta que na escola onde estudou, havia um pomar cheio de árvores frutíferas, inclusive pessegueiros. “Se alguém aprontava, o professor mandava ir ao pomar buscar uma vara do pessegueiro. E batia. Depois deixava a vara em cima da mesa para o próximo que saísse da linha”, diz, enquanto as crianças arregalam os olhos com as informações. Além das varas, havia o tradicional castigo de ajoelhar-se no milho, ou levar as famosas reguadas na mão. “Uma vez, uma professora pegou uma criança, que eu não sei o que havia aprontado. A professora tinha uma régua, mas uma régua boa, sabem, e segurou a mão da criança. Quando foi bater com força, a criança puxou a mão e a professora acertou a si mesma. Ela saiu cambaleando, as lágrimas saltando pelos olhos. Essa, eu nunca vi bater em mais ninguém”, conta o senhor Ari, em meios ao risos da platéia. “Eu não aprontava na aula. Se não pudesse fazer o bem, o mal não fazia”, ensina.

Seis décadas em ação



Escola reuniu comunidade para comemorar aniversário e resgate histórico
BANANAL DO SUL

Outubro foi especial para os alunos e professores da Escola Professora Isabel, no Bairro Bananal do Sul. Desde o mês de agosto estava sendo executado um projeto que uniu o resgate histórico através do Redescobrindo os Bairros e a comemoração do aniversário de 60 anos da unidade escolar.
Toda a pesquisa culminou com uma cerimônia na manhã de sexta-feira, 6, no pátio da escola. Para o evento, foram convidados antigos moradores do bairro, previamente entrevistados por alunos, além de ex-professores, ex-funcionários e os filhos da patronesse Isabel Lília Rosa de Souza, mestre que dedicou 28 anos de sua vida ao magistério.
Alunas do 1º ano da escola declamaram poesia sobre as dificuldades enfrentadas pelos colonos durante os primeiros anos da então chamada Escola Municipal Olinda. O trabalho de construção do primeiro prédio foi relembrado com emoção através da memória viva da comunidade, fundamental para que fosse possível redescobrir o bairro. “Com nossas mãos devemos fazer o melhor ambiente para vivermos”, afirmou o ex-aluno e professor Osvaldo de Souza.
A secretária de Educação de Guaramirim Cristiana Poltronieri aproveitou a ocasião para anunciar a esperada reforma para o prédio escolar, reivindicada pela direção da escola e pela APP. 
Em 1951, a Escola Municipal Olinda tornou-se Escola Isolada Taquarimbó. Através do trabalho voluntário de toda a comunidade, o prédio escolar foi construído no terreno doado pelo casal Brás e Isabel de Souza. Em 1989, o nome da escola foi alterado para homenagear a ilustre professora Isabel. Nos dias atuais, 60 alunos, da educação infantil até o 5º ano, são atendidos na unidade de ensino, continuando o legado de luta pela educação iniciado há seis décadas.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pequenas mãos que plantam o futuro

  
De longe era possível ouvir os gritos típicos das crianças felizes.
     Quem se aproximava, podia vê-las correndo pelo campo, à beira da represa de Guaramirim. Elas tinham uma missão: arborizar o local com 500 mudas de espécies nativas da região.
     Criada em 1967, a represa de Guaramirim surgiu como solução para a agricultura na época das secas. Suas margens, que outrora foram ponto turístico, hoje se encontram sujas e abandonadas. Para ir além da lamentação sobre o estado atual do local, o Jornal de Bairros- Guaramirim, em parceria com a Biovita e WS Imóveis e apoio da SDR e Jornal do Vale do Itapocu, se uniu à Escola Urbano Teixeira para um trabalho de revitalização das margens da represa.
     O projeto buscou conscientizar os pequenos sobre a importância das árvores e da mata ciliar. O geógrafo Felipe Oliveira ministrou às crianças uma palestra, em que destacou a erosão, a inexistência de mata nas margens e a baixa biodiversidade da região, onde antes abundava peixes como o cascudo.
     Para comemorar o Dia da Árvore, em 21 de setembro, os alunos foram a campo pôr em prática o que aprenderam dentro da sala de aula. Com 500 mudas em mãos, de árvores como araçá, amorinha, ingá e guanandi, passaram a tarde arborizando o local. Dois senhores, munidos com pás, não davam conta de cavar os buracos que logo eram ocupados por mãozinhas febris a cobrir a raiz das pequenas mudas.
     Carlos Eduardo Koraleski, nove anos, plantou árvores pela primeira vez. E gostou apesar do trabalho ser, ao mesmo tempo, “divertido e cansativo”.
A pequena Rafaela Rita, aluna do 4º ano, também estava debutando no plantio de árvores. “Eu espero poder voltar a plantar, porque sem natureza não podemos viver”, diz. Ela afirmou que não joga lixo nas ruas e em casa, recicla o que utiliza.
     Para a diretora da escola, Edna Meyer Ochner, a atividade serviu para complementar o trabalho ambiental realizado dentro da unidade de ensino. Alguns estudantes aproveitaram a ocasião para levarem algumas mudas para a família e amigos.
      Findo o trabalho, crianças e adultos deixaram o local com a sensação de ter contribuído para um mundo de dias melhores.


  
     
        No dia 29 de junho de 2011 os alunos do 5º ano da Escola Isolada Iaro Eugenio Hansch visitaram a redação do Jornal do Vale do Itapocu e Jornal de Bairros.
        As redações produzidas pelos estudantes após a visita estão sendo publicadas neste blog do Jornal de Bairros de Guaramirim.



O DIA DO PASSEIO NO JORNAL DO VALE

No dia 29 nós fomos a Jaraguá do Sul conhecer
o Jornal do Vale. Quando chegamos, dona Odila
nos atendeu e nos levou para ver a primeira sala,
mostrando como se escreve em um jornal e falando
da importância da leitura.
Na segunda sala, Tatiana nos levou para ver
como são escritas as notícias que ela buscou e
pesquisou para publicar no jornal.
Na terceira sal, Jeferson mostrou como ele faz
para colocar as notícias e as fotos no jornal. Ele
colocou em um diagrama, para depois publicar.
Aprendemos um pouco sobre como eles fazem
o jornal. Eu gostei de tudo porque é muito importante
para nossa vida. Se não existissem notícias,
não saberíamos o que está acontecendo. Também
gostei de todos que fazem o jornal.
Vitória G. M. Rodrigues

A VISITA AO JORNAL

Na nossa chegada, eles nos atenderam muito
bem. Dona Odila estava nos esperando na porta,
ela foi muito gentil.
Na primeira sala, a dona Odila falou sobre a importância
de ler. Ela nos falou que quando a pessoa
lê, sabe escrever sem erros e sabe ler melhor.
A Tati disse que eles recebem notícias pelo telefone
e pela internet. O Jornal de Bairros é feito por ela e
por outras pessoas do jornal. Ela escreve as notícias,
sobre o que é falado no meio de comunicação.
Na última sala nos mostraram como montar o
jornal. Ele é montando pelo Jeferson, que organiza
onde irão ficar as fotos e as notícias em um diagrama.
É mais ou menos assim: a foto é tirada pela Tati, e ela
repassa para o Jeferson. Ele edita a imagem e a notícia
para que fiquem organizadas na página do jornal.
Gabriela P. M. Lima